Neste mês, Marcelo Coelho, planejador financeiro, explica a Renda Variável e seus principais produtos de forma descomplicada. Confira!
Fala patrícios, tudo certo?
Lembram do nosso último papo, em que eu trouxe a ideia de um “Coelho Explica” para falar de Renda Fixa? Sim, a ideia foi realmente descomplicar o tema e papearmos sobre o básico, mas que precisa ser dito e claro para todos. E dando sequência, se falei de Renda Fixa, preciso falar de Renda Variável também, certo? Ora pois! Já que são as duas grandes clássicas divisões de classes de produtos, RF e RV.
Então, vamos lá ao “Coelho Explica Renda Variável!”
Renda Variável
Como o nome já sugere, os produtos de Renda Variável variam – ou melhor, o retorno esperado varia, e varia positiva ou negativamente. Sendo assim, a Renda Variável é composta por investimentos em que a remuneração, ou sua forma de cálculo, não é conhecida no ato da contratação, pois vai depender das condições de mercado.
Enquanto os investimentos de Renda Fixa são recomendados para investidores mais conservadores, os investimentos de Renda Variável são recomendados para clientes com mais apetite por risco, como aquele “toque de pimenta no molho que você acha que está sem graça”. Só cuidado para não virar o vidro de pimenta todo de uma vez.
São diversos os tipos de investimentos em Renda Variável, dos mais simples aos mais sofisticados. Vamos então falar sobre as principais opções disponíveis de investimentos em Renda Variável que você encontrará no mercado.
Ações
Quando se fala de Renda Variável, automaticamente pensamos em Ações. O conceito pode ser simples, mas vale sempre uma ressalva: uma Ação é uma parcela que compõe o capital social de uma empresa, ou seja, são as mínimas unidades de títulos emitidas pela sociedade anônima. Quando você compra Ações de uma empresa, está comprando uma participação da mesma e se tornando um sócio.
Fundos Imobiliários (FIIs)
Os Fundos Imobiliários são uma maneira de se investir no mercado de imóveis e ter uma renda mensal proveniente dos aluguéis. É uma espécie de condomínio de investidores que reúnem os seus recursos para que sejam aplicados no mercado imobiliário, como em imóveis ou ativos financeiros relacionados a esse mercado. O mais comum é que o dinheiro seja usado na construção ou aquisição de imóveis, que depois serão alocados ou arrendados. Os ganhos obtidos nessas operações (dividendos/aluguéis) são divididos para os cotistas de acordo com o número de cotas de cada um.
ETFs (Exchange Traded Funds)
Os ETFs são fundos que buscam replicar um índice de mercado e cujas cotas são negociadas em bolsa de valores, tal qual as Ações.
BDRs (Brazilian Depositary Receipts)
O BDR é um certificado emitido por instituições brasileiras que representam valores mobiliários emitidos por empresas em outros países e são negociados na bolsa brasileira, a B3.
E mais:
As opções não param por aí, mas teríamos que ter um Coelho Explica em forma de pocket book para passarmos por todos os tipos de produtos. Mas falando em book, para quem tiver interesse em se aprofundar nos temas de nossa coluna, sou escritor do livro O que você quer ter quando crescer, que tem a mesma ideia da nossa coluna: te apoiar no aprendizado como investidor. Inclusive, já falei sobre ele nesta conversa para o YouTube do íon. Vale a pena conferir.
Até!
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