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Bitcoin e seus investimentos

26 de março, 2025 Por: Renato Eid - Sócio da Itaú Asset e Head de Estratégias Beta e Investimento Responsável no Itaú

Na coluna Desvendando os ETFs dessa quinzena, Renato Eid explica o papel que Cripto pode ter dentro de uma carteira.

Olá.

Nos últimos meses, o cenário econômico global tem mudado bastante, com o aumento das incertezas e dos riscos. Preocupações como a estagflação, tensões comerciais entre países e sinais de desaceleração na economia dos Estados Unidos têm dominado as discussões. Além disso, tarifas de importação, a queda na confiança dos consumidores e uma inflação mais alta têm pressionado os mercados e derrubado o desempenho de ativos de risco.

Nesse sentido, um ponto importante nesse início de ano foi a ordem executiva assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que criou a Reserva Estratégica de Bitcoin (SBR, na sigla em inglês) e o Estoque de Ativos Digitais dos EUA. A ideia é manter todos os Bitcoins confiscados em reserva — sem poder vendê-los — e permitir que o governo adquira mais sem usar dinheiro público. Essa medida mostra que o Bitcoin está sendo visto de forma diferente de outros ativos digitais, ganhando mais reconhecimento institucional.

Diante de tanta instabilidade no mundo e da volatilidade dos mercados, ativos descentralizados e com oferta limitada, como o ouro e o Bitcoin, têm ganhado cada vez mais espaço como ferramentas de proteção e diversificação. O Bitcoin, em especial, se destaca porque, além dessas características, oferece liquidez global e acessibilidade, além de ter sido cada vez mais recomendado por gestores e alocado em portfólios institucionais.

Por isso, fazer uma alocação estratégica em Bitcoin hoje tanto pode fazer sentido quanto se torna cada vez mais interessante. Ele tem baixa correlação com ativos locais e com outros investimentos tradicionais, o que significa que seu desempenho tende a ser diferente dos demais — algo valioso em momentos de incerteza. Na prática, ele pode ajudar a diversificar e trazer mais equilíbrio e resiliência para a carteira.

A tabela abaixo mostra como o , ETF de Bitcoin da Itaú Asset, se comporta em relação a outros investimentos. Esse tipo de comparação é feita por meio de um indicador chamado correlação — ele mostra se os ativos costumam subir e cair juntos, ou se andam em direções diferentes. Nesse caso, quanto mais próximo de -1, mais opostos são os movimentos entre os ativos.

Ele tem pouca ligação com os ativos tradicionais do mercado local e também apresenta baixa correlação com o ouro, o S&P 500 e o dólar. Isso significa que o Bitcoin não anda junto com esses ativos – ele se comporta de forma diferente. Por isso, ao incluir Bitcoin na carteira, o investidor não está repetindo exposição, mas sim adicionando um ativo com comportamento único, o que pode ajudar a equilibrar e proteger a carteira em diferentes cenários de mercado.

Dentro dessa lógica, na prateleira da Itaú Asset, seja via o ETF ou o Fundo , o Bitcoin se destaca como uma peça estratégica, combinando inovação, proteção e potencial de valorização em um único ativo.

Diversificação continua sendo um dos poucos princípios incontestáveis em investimentos — o verdadeiro “almoço grátis” do mercado. Ao diversificar tanto entre classes de ativos quanto entre geografias, os investidores aumentam sua capacidade de navegar os mares turbulentos que marcaram o início de 2025.

Um abraço e até o próximo artigo.

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