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Revisão de Cenário: algum alívio em meio à incerteza ainda elevada

17 de março, 2025 Por: íon Itaú

Nosso time de Macroeconomia revisou estimativas, tanto para o cenário local quanto para o global. Confira todos os detalhes.

Nosso time de Pesquisa Macroeconômica publicou suas revisões mensais de cenário, com estimativas para os principais indicadores do mercado.

Confira abaixo os destaques e, para mais detalhes, acesse os relatórios completos.

Revisão de Cenário – Brasil: algum alívio em meio a incerteza ainda elevada

Diante do alívio no cenário internacional e da expectativa de um enfraquecimento do dólar globalmente, revisamos a nossa projeção de taxa de câmbio para R$ 5,75 por dólar em 2025 e 2026 (R$ 5,90 anteriormente).

O desafio fiscal, no entanto, segue significativo. Esperamos déficits primários de 0,7% do PIB em 2025 e 2026. Avaliamos que o anúncio de uma contenção de despesas discricionárias significativa, da ordem de R$ 35 bilhões, e a inclusão de despesas extraorçamentárias nos limites das regras fiscais amenizaria, ao menos em parte, os riscos de perda de credibilidade do arcabouço como âncora fiscal, que poderia levar a nova piora da percepção de risco fiscal.

Mantivemos a nossa estimativa de crescimento do PIB para 2025 e 2026 em 2,2% e 1,5%, respectivamente. Apesar do resultado mais fraco do PIB do 4T24, dados indicam que a economia teve um desempenho melhor em janeiro e fevereiro, em linha com nossa expectativa de desaceleração gradual ao longo do ano. Para o mercado de trabalho, projetamos que a taxa de desemprego termine este ano em 6,8%, subindo para 7,3% em 2026.

Revisamos nossa projeção de inflação para 2025 para 5,7% (de 5,8%) e mantivemos em 4,5% para 2026. Pela primeira vez desde setembro de 2024, não vemos um balanço de riscos assimétrico para cima neste ano; ao contrário, os riscos de baixa – em função do efeito do câmbio mais apreciado impactando preços de industriais, alimentos e gasolina – superam os riscos de alta.

Com expectativas desancoradas e hiato do produto em terreno positivo, o Banco Central precisará seguir avançando em território contracionista. No entanto, a taxa de câmbio mais apreciada e alguns riscos baixistas para inflação devem fazer com que a autoridade monetária encerre o ciclo de alta de juros em nível menor do que esperávamos anteriormente. Projetamos que a taxa Selic atinja 15,25% a.a. (ante 15,75%) ao final do 1º semestre desse ano.

Revisão de Cenário – Global: dólar mais fraco, mas riscos e incertezas ainda mais altos

Redução da perspectiva de excepcionalismo do crescimento econômico dos EUA dá alívio temporário às taxas de câmbio, mas movimento não deve continuar, com economia americana sustentada e risco inflacionário de aumentos de tarifas.

EUA: desaceleração com dados de janeiro e maior incerteza e tarifas. Inflação mais forte não permite volta a cortes de juros.

Europa: pacote fiscal da Alemanha é mudança positiva significativa para o cenário da região. Revisamos projeção de PIB para 1,5% (de 1,0%) e de euro, para 1,08 (de 1,00).

China: revisamos crescimento do PIB para 4,5% (de 4,0%), mas incertezas seguem no lado externo.

América Latina: uma perspectiva mais desafiadora no México.

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