Na coluna Dinheiro e suas Crônicas desse mês, Marcelo Coelho inaugura o “Coelho Explica”, em que irá descomplicar temas de investimentos pra você. Confira!
Fala patrícios, tudo certo?
Bora começar esse ano, agora que o carnaval acabastes? Frase clichê para abrir nosso papo de março. Queria papear com você de uma forma diferente hoje, no estilo “Coelho Explica”, topam? Então vamos lá!
A gente fala aqui bastante da importância de se planejar, de se preparar, de investir, mas chegando um pouco mais na linha de classes de produtos, vocês sabem exatamente as principais características dessas classes e como impactam em seus investimentos?
Existem diversos tipos de investimentos, para todos os gostos, mas você precisa saber que existe uma divisão primária clássica, em que os produtos são classificados de duas formas: produtos de Renda Fixa (RF) e produtos de Renda Variável (RV). Hoje o “Coelho Explica” vai falar de Renda Fixa.
Renda Fixa
Ao aplicar na Renda Fixa, você está emprestando seu dinheiro ao emissor de um título e, em troca, ele te pagará um determinado juro por isso. Você será remunerado pelo empréstimo. Nesse acordo entre você, o investidor, e o emissor do título, você tem a certeza de como será remunerado após um determinado período.
Nos títulos prefixados, você sabe quanto irá receber na hora do investimento. Na hora da contratação, você sabe por qual taxa aquele produto está sendo negociado e, se levar até o vencimento, tem a certeza dessa taxa que receberá.
Quando te oferecerem um título pagando 15% ao ano por um prazo de 5 anos, por exemplo, você sabe que se carregar esse investimento até o seu vencimento, irá receber os 15% por ano (rendimento bruto) independentemente de como estiver a taxa de juros durante o período. Por isso o chamamos de prefixado.
Já nos títulos pós-fixados você só conhecerá o seu retorno no futuro, pois ele irá acompanhar algum índice de referência. Se esse índice subir ao longo do período de vigência do investimento, seus rendimentos também subirão, e o inverso também é verdadeiro. Os índices de referência mais usados são o CDI, que representa a curva de juros do país, e o IPCA, nossa medida oficial de inflação.
Então, quando você receber uma oferta de um título que tem como taxa 100% do CDI, com prazo de vencimento de 5 anos, quer dizer que irá receber 100% do índice CDI do período investido. Você não sabe como será o comportamento do CDI ao longo dos 5 anos, por isso é uma aplicação pós-fixada. Já um título atrelado ao IPCA que paga IPCA+ 7%, por exemplo, terá a variação pós-fixada do índice da inflação acrescido de uma taxa fixa conhecida no ato da compra. Uma vez que parte do seu rendimento acompanha a variação da taxa de inflação, é classificado como pós-fixado.
Tais a ver, gajos? Mesmo dentro de uma carteira conservadora, exposta totalmente a Renda Fixa, é possível diversificar e buscar formas de montar um portfólio adequado aos seus objetivos. E para isso, o íon Itaú tem os melhores especialistas para apoiá-los nessa construção.
Até a próxima!
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