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Como investir em títulos do Tesouro Direto e ter menos IR? Conheça os ETFs de Renda Fixa

02 de outubro, 2024 Por: Por Pedro Dias, CEA – Trader íon / Alexandre Frade, CGA – Portfolio Manager na Itaú Asset

Como investir em títulos do Tesouro Direto e ter menos IR? Conheça os ETFs de Renda Fixa

Títulos do Tesouro são de fato o investimento mais seguro do mercado brasileiro. Mas o que muda em relação aos ETFs que fazem gestão desses títulos? Com uma parceria íon Itaú e Itaú Asset, vamos juntos checar estes detalhes nesse artigo.

Olá.

Sabemos que investir em Renda Fixa é uma das formas mais seguras de aumentar o seu patrimônio. Mas como qualquer investimento, os impostos podem afetar a rentabilidade.

E é aí que entram os.

Nesse artigo, vamos explorar como investir em Renda Fixa via ETFs (Exchange Traded Funds), apresentar suas características e diferenças em relação ao Tesouro Direto – e falar desta vantagem tributária.

Primeiro: o que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é um programa criado pelo governo brasileiro que permite a compra de títulos públicos. Os títulos disponíveis no Tesouro Direto são emitidos pelo governo federal, que são considerados extremamente seguros devido à sua baixa probabilidade de inadimplência/risco de crédito.

Existem várias opções de títulos, cada um com características específicas:

  • Tesouro Selic/LFT: Título pós-fixado, cuja rentabilidade acompanha a taxa Selic, taxa básica de juros do Brasil. É adequado para quem busca segurança e liquidez.
  • Tesouro IPCA+/NTN-B: Combina uma rentabilidade fixa com a variação do IPCA (índice oficial de inflação do país). Ideal para quem deseja proteger seu patrimônio da inflação, garantindo um ganho real no longo prazo e manutenção do poder de compra. Ao longo de seu carrego, está exposto à marcação a mercado e possível oscilação negativa.
  • Tesouro Prefixado/LTN/NTN-F: Como o próprio nome sugere, esses títulos possuem uma taxa de juros pré-definida no momento da compra. Oferecem uma previsibilidade maior, já que o investidor sabe exatamente como será remunerado no vencimento, mas expõe o mesmo a oscilações negativas devido à marcação a mercado.

A tributação dos títulos do Tesouro Direto segue a tabela regressiva de imposto de renda. Ou seja: quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor será a alíquota de imposto de renda sobre os rendimentos:

  • 22,5% para resgates em até 180 dias.
  • 20% para resgates entre 181 e 360 dias.
  • 17,5% para resgates entre 361 e 720 dias.
  • 15% para investimentos mantidos por mais de 720 dias.

Portanto, para pagar a menor alíquota possível, é necessário manter o investimento por pelo menos 2 anos, para alcançar a menor faixa de taxa (de 15%).

Mas e os ETFs?

Já os ETFs de Renda Fixa possuem características diferentes. Com eles é possível investir em diversos títulos do Tesouro simultaneamente, obtendo diversificação com muita simplicidade. Os ETFs de Renda Fixa são fundos que seguem o desempenho de índices compostos por cestas de títulos de públicos de Renda Fixa, proporcionando liquidez e simplicidade nas negociações.

Abaixo citamos alguns dos ETFs disponíveis no mercado:

  • : Segue o IMA-B, índice calculado pela ANBIMA, que oferece exposição a todas as emissões de NTN-Bs do Tesouro.
  • : Outro título que oferece exposição a títulos públicos atrelados à inflação, porém somente aos títulos possuem prazo inferior a 5 anos. Por ser uma carteira com títulos de prazos mais curtos, você conta com menor risco e ainda pode se beneficiar, em maior grau, de surpresas inflacionárias.
  • : Composto por uma carteira diversificada de títulos públicos indexados ao IPCA com vencimento igual ou maior do que 5 anos.
  • : Espelha o desempenho de uma cesta de títulos públicos prefixados, cujo prazo médio é igual ou superior a 2 anos. O IRF-M P2 é um índice calculado pela Anbima, composto por títulos do Tesouro prefixados (aqueles com taxa de retorno definida no momento da compra), como a LTN e a NTN-F.

Os ETFs acima são de gestão da , e foram pensados e preparados para tributação de 15% sempre. Além disso, não tem IOF e nem come-cotas. Os efeitos combinados resultam em um maior poder de acumulação ao longo do tempo. E tem mais: os ETFs têm taxas baixas de administração quando comparados a fundos de investimento tradicionais, tornando-os uma opção de investimento mais barata.

Aqui no Brasil, os ETFs divulgam suas carteiras diariamente, permitindo que os investidores saibam exatamente no que estão investindo. Eles são negociados como Ações em bolsas de valores, permitindo que os investidores comprem e vendam a qualquer momento durante o horário de mercado. Isso oferece flexibilidade para entrar e sair de posições facilmente.

Ou seja: tanto os ETFs de Renda Fixa quanto os títulos do Tesouro Direto são excelentes opções para quem deseja investir com rentabilidade e segurança. Se além de disso você ainda busca diversificação e melhor administração tributária, os ETFs citados podem ser uma alternativa aos títulos públicos – ou, até mesmo, um complemento.

Para escolher os ETFs mais adequados para sua carteira e perfil investidor, conheça nossa, e caso tenha interesse em conhecer mais sobre os ETFs da Itaú Asset, acesse o . Em caso de dúvidas, contate nosso time de especialistas.

 

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